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Brasília – A corrente comercial (exportação+importação) entre o Brasil e a China não para de bater recordes históricos. Este ano, pela primeira vez desde o início da série histórica, em 1997, as trocas comerciais entre os dois países vão se aproximar da cifra recorde de US$ 140 bilhões e, também pela primeira vez na história, as exportações brasileiras para um único país estarão próximas de US$ 100 bilhões.

Outro dado impressionante do pujante e crescente intercâmbio sino-brasileiro: entre janeiro e outubro, as trocas comerciais com os chineses já estabeleceram um outro recorde: pela primeira vez na história o saldo em favor do Brasil superou a cifra de US$ 40 bilhões, saldo jamais alcançado no comércio bilateral com qualquer outro país.

De acordo com os dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, de janeiro a outubro as exportações para a China totalizaram US$ 79,219 bilhões e foram responsáveis por 33,6% de todas as vendas externas realizadas pelas empresas brasileiras no período.

Números muito distantes daqueles verificados nas trocas comerciais com os Estados Unidos (segundo maior parceiro comercial do Brasil), no montante de US$ 25,269 bilhões (correspondentes a uma fatia de 10,7% das importações brasileiras) e Argentina, terceiro principal destino dos produtos brasileiros no exterior, com vendas no total de US$ 9,87 bilhões.

O predomínio chinês também se na outra ponta do comércio exterior, as importações. Nos dez primeiros meses deste ano, a China teve uma participação de 22% no volume total importado pelo Brasil, no valor de US$ 38,965 bilhões, uma alta de 36,8% sobre o mesmo período de 2020, pela média diária. Também houve aumento das compras dos Estados Unidos (33,1%), da Argentina (45,4%) e da União Europeia (27,5%).